KYL TURNÊ BRASILEIRA 2025

Introdução ao KYL

Kauppakorkeakoulun Ylioppilaskunnan Laulajat – KYL é um dos maiores nomes da arte coral masculina finlandesa. Trata-se de um coro masculino acadêmico que respeita a tradição, mas se lança corajosamente a novas possibilidades. Fundado em 1949, o KYL combina uma forte herança coral clássica, um timbre elaborado e um repertório variado, que vai desde a música tradicional finlandesa para coro masculino até arranjos pop modernos, serenatas, canções de mesa e músicas natalinas.

O coro não teme desafios: o KYL se apresenta em concertos de música erudita, produções de dança contemporânea e até em festivais de música indie, além de encomendar regularmente novas composições. Ao longo das décadas, o KYL levou o canto coral masculino finlandês ao mundo, apresentando-se em países como Brasil, China, Estados Unidos e Japão.

Visa Yrjölä (photo Iida Salenius)

Visa Yrjölä (n. 1992) se destaca como uma grande promessa na cena coral finlandesa. Formado Mestre em Música pela Academia Sibelius da Univer­sidade das Artes, com estudos em Viena e master­­classes inter­nacionais, ele também lidera os coros Euga e Kaamos. Em 2025, foi escolhido Regente de Coro do Ano na Finlândia.


Lista de todas as músicas tocadas na turnê pelo Brasil 2025

Clique nos títulos das músicas para ver as letras


Letras e traduções de músicas

Ardotxo txuria (Vinho branco)

(Ardoa benetan txarra da)
Taberna honetako
ardoa benetan txarra da.
Ekarri pixka bat gehiako, mesedez.
Botila bat bukatu dut.
Bi litro gehiago behar ditugu oraindik.
Ardotxo txuria, ardotxo beltza,
ardotxo txuria,
edango dugu nahi dugun guztia.
(O vinho é muito ruim.)
Este bar
O vinho é muito ruim.
Traga mais um pouco, por favor.
Terminei uma garrafa.
Ainda precisamos de mais dois litros.
Vinho branco, vinho tinto,
vinho branco,
beberemos o que quisermos.

Voltar para a lista de músicas

At Teasdale’s (Na casa de Teasdale)

I. At Sea
In the pull of the wind
I stand, lonely,
on the deck of a ship,
rising, falling.
Wild night around me,
wild water under me,
whipped by the storm,
screaming and calling.
Earth is hostile
and the sea hostile,
why do I look for a place
to rest?
I must fight
always and die fighting
with fear an unhealing wound
in my breast.

II. At Night
Love said,
“Wake still and think of me.”
Sleep said,
“Close your eyes till break of day.”
But Dreams came by
and smilingly
gave both to Love
and Sleep their way.

III. At Midnight
Now at last I have come
to see what life is,
nothing is ever ended,
everything only begun.
And the brave victories
that seem so splendid
are never really won.
Even love that I built
my spirit’s house for,
comes like a brooding
and a baffled guest.
And music and men’s praise
and even laughter
are not so good as rest.
I. No Mar
Na força do vento
Eu fico, sozinho,
no convés de um navio,
subindo, caindo.
Noite selvagem ao meu redor,
águas bravias sob mim,
açoitado pela tormenta,
gritando e chamando.
A terra é hostil
e o mar é hostil,
por que procuro um lugar
pra descansar?
Devo lutar
sempre, e morrer lutando,
com o medo, uma ferida sem cura
no meu peito a sangrar.

II. À Noite
O Amor disse:
“Fica acordado e pensa em mim.”
O Sono disse:
“Fecha os olhos até o amanhecer.”
Mas os Sonhos passaram
e, sorrindo,
deram tanto ao Amor
quanto ao Sono seu prazer.

III. À Meia-Noite
Agora enfim compreendi
o que é a vida:
nada jamais se encerra,
tudo apenas começa.
E as corajosas vitórias
que parecem tão esplêndidas
nunca são de fato conquistadas.
Até o amor,
pelo qual ergui a casa do meu espírito,
chega como um hóspede sombrio
e perplexo.
E a música, os louvores dos homens
e até o riso
não são tão bons quanto o descanso.

Voltar para a lista de músicas

Ave Maria

Angelus Domini nuntiavit Mariae
et concepit de Spiritu sancto.
Ave Maria, gratia plena,
Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus fructus ventris tui,
Jesus, Jesus.

Maria dixit: Ecce ancilla Domini.
Fiat mihi secundum verbum tuum.

Ave Maria, gratia plena,
Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus fructus ventris tui,
Jesus, Jesus.

Et Verbum caro factum est
et habitavit in nobis.

Ave Maria, gratia plena,
Dominus tecum.
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus fructus ventris tui,
Jesus, Jesus.

Sancta Maria, Mater Dei,
ora pro nobis peccatoribus,
Sancta Maria, ora pro nobis,
nunc et in hora mortis nostrae.
Amen. Amen. Amen.
O anjo do Senhor anunciou a Maria
e ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita és tu entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus, Jesus.

Maria disse: Eis aqui a serva do Senhor.
Faça-se em mim segundo a tua palavra.

Ave Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita és tu entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus, Jesus.

E o Verbo se fez carne
e habitou entre nós.

Ave Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita és tu entre as mulheres,
E bendito é o fruto do vosso ventre,
Jesus, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
Santa Maria, rogai por nós,
agora e na hora de nossa morte.
Amém. Amém. Amém.

Voltar para a lista de músicas

De profundis (Das profundezas)

I.
De profundis clamavi ad te, Domine.
Domine, exaudi vocem meam.
Fiant aures tuae intendentes
in vocem deprecationis meae.

II.
Si iniquitates observaveris, Domine,
Domine, quis sustinebit?

III.
Speravit anima mea in Domino.

IV.
Quia apud Dominum misericordia,
et copiosa apud eum redemptio.
I.
Das profundezas clamo a ti, Senhor.
Escuta, Senhor, a minha voz.
Estejam alertas os teus ouvidos
às minhas súplicas.

II.
Se observares, Senhor, iniquidades,
quem, Senhor, subsistirá?

III.
Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda;

IV.
Pois no Senhor há misericórdia;
nele, copiosa redenção.

Voltar para a lista de músicas

Elegia

Haihtuvi nuoruus
niinkuin vierivä virta.
Langat jo harmaat
lyö elon kultainen pirta.
Turhaan, oi turhaan
tartun ma hetkehen kiini;
riemua ei suo
rattoisa seura, ei viini.

Häipyvät taakse
tahtoni ylpeät päivät.
Henkeni hurmat
ammoin jo jälkehen jäivät.
Notkosta nousin.
Taasko on painua tieni?
Toivoni ainoo:
tuskaton tuokio pieni.

Tiedän ma: rauha
mulle on mullassa suotu.
Etsijän tielle
ei lepo lempeä luotu,
pohjoinen puhuu,
myrskyhyn aurinko vaipuu,
jää punajuova:
kauneuden voimaton kaipuu.

Toivoton taisto
taivaan valtoja vastaan!
Kaikuvi kannel;
lohduta laulu ei lastaan.
Hallatar haastaa,
soi sävel sortuvin siivin.
Rotkoni rauhaan
kuin peto kuoleva hiivin.
A juventude esvai-se
como um rio que rola.
Fios já grisalhos
tece a lançadeira dourada da vida.
Em vão, oh em vão,
agarro o instante que foge;
não há alegria
nem no vinho, nem na companhia.

Desvanecem-se ao longe
os dias orgulhosos da minha vontade.
Os encantos da alma
há muito ficaram para trás.
Do vale me ergui.
Devo outra vez sucumbir?
Minha única esperança:
um instante pequeno, sem dor.

Eu sei: a paz
me espera sob a terra.
Ao que busca,
não foi dado repouso gentil,
o Norte murmura,
o sol afunda na tempestade,
resta apenas a faixa vermelha:
um anseio impotente pela beleza.

Luta sem esperança
contra os poderes do céu!
A cítara ressoa;
mas não consola seu filho o canto.
A geada me chama,
a melodia voa com asas quebradas.
Em silêncio, ao meu abismo,
como uma fera morrendo, rastejo.

Voltar para a lista de músicas

Finlandia-hymni (Hino da Finlândia)

Oi Suomi, katso, Sinun päiväs koittaa
Yön uhka karkoitettu on jo pois
Ja aamun kiuru kirkkaudessa soittaa
Kuin itse taivahan kansi sois
Yön vallat aamun valkeus jo voittaa
Sun päiväs koittaa, oi synnyinmaa

Oi nouse, Suomi, nosta korkealle
Pääs seppälöimä suurten muistojen
Oi nouse, Suomi, näytit maailmalle
Sä että karkoitit orjuuden
Ja ettet taipunut sä sorron alle
On aamus alkanut, synnyinmaa
Ó Finlândia, vê: teu dia amanhece,
A ameaça da noite já se foi
E a cotovia, em plena luz, enaltece,
Como se o próprio céu cantasse a dois
As forças da noite o alvorecer enfraquece
Teu dia nasce, ó pátria-mãe!

Ó ergue-te, Finlândia, leva ao mais alto
Tua fronte coroada em memórias mil
Ergue-te, Finlândia, mostraste ao mundo alto
Que expulsaste o jugo tão servil
E que jamais cedeste ao peso do assalto
Teu novo dia brilhou, pátria gentil

Voltar para a lista de músicas

Garota de Ipanema

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça
É ela, menina, que vem e que passa
Num doce balanço a caminho do mar

Moça do corpo dourado, do Sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, por que estou tão sozinho?
Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah, se ela soubesse que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo por causa do amor.

Voltar para a lista de músicas

Go the Distance (Vencer Distâncias)

I have often dreamed
of a far off place
where a great warm welcome
would be waiting for me,
where the crowds will cheer
when they see my face,
and a voice keeps saying
this is where I’m meant to be.

I will find my way.
I can go the distance.
I’ll be there some day
if I can be strong.
I know ev’ry mile
will be worth my while.
When I go the distance
I’ll be right where I belong.

Down an unknown winding road
to embrace my fate
though that road may wander
it’ll lead me to you.
And a thousand years
they will be worth the wait,
it may take a lifetime
but somehow I’ll see it through.

But to look beyond the glory
is the hardest part,
for a hero’s strength
is measured by his heart.

I will beat the odds
and maybe I can go the distance,
I will face the world and I’ll be
fearless, proud and strong.
I will please my God,
I can go the distance,
‘til I find my hero’s welcome
right there where I belong.

You know ev’ry mile
will be worth my while.
I’ll be right where I belong!
Há um sonho em mim
Vejo um lugar
Onde com orgulho
Sei que vão me encontrar
Todos vão sorrir
Quando eu lá chegar
Há uma voz dizendo
É aqui que eu vou viver

Eu me encontrarei
Vou vencer distâncias
Não fraquejarei
Nada é pior
Nesse tal lugar
Onde vou parar
Eu sei que a minha
Vida ficará melhor

Mesmo que eu vá
por caminhos incertos,
Vou seguir sem medo,
vou buscar meu lugar.
Mesmo que demore
um tempo eterno,
Se eu for fiel,
sei que vou conquistar.

Mas olhar além da glória
É o desafio maior,
Pois o valor de um herói
Está em seu próprio amor.

Eu viajarei
Vou vencer distâncias
Sei que chegarei
Com o meu suor
Quero ser um deus
Vou vencer distâncias
Como herói a minha vida
Vai ser bem melhor.

Nesse tal lugar
Onde vou parar
E eu estarei no lugar!

Voltar para a lista de músicas

Humoreski (Humoresque)

Elämä veitikka viisas ja nuori
Mun iloisen pillini laittoi,
Sointuvan oksan se lemmessä löysi
Ja viinipuusta sen taittoi.

Soitin pillillä pienen polskan
Ja ilosta itkin ja nauroin.

Sitten ma soitin kun iltaisin istuin
Mun kotini nurmikolla,
Laitumen laidalla karitsa hyppi
Ja mun oli hyvä olla.

Soitin pillillä pienen polskan
Ja ilosta itkin ja nauroin.

Sitten mä jätin ne kotoiset rannat
Ja kiertelin mielin määrin.
Nuoruutta itkin ja neitoni mieltä,
Mutt' huomasin surreeni väärin.

Soitin pillillä pienen polskan
Ja ilosta itkin ja nauroin.

Joskin mun heleä heilini hylkäs.
Niin enhän valita noita,
Onhan maailma tyttöjä täynnä
Kuin ahot on mansikoita.

Soitan pillillä pienen polskan
Ja ilosta itken ja nauran.

Vaikk' olen köyhä ja köyhän lapsi
Ja monta on matkan vaaraa,
Rikkaita riemuja sentään laulan
Keskellä maantien haaraa.

Soitan pillillä pienen polskan
Ja ilosta itken ja nauran.

Maailma pillini ryöstää tahtois
Ja rikki sen kivihin löisi,
En sitä vaihtis tähtiinkään,
En hopeatynnyriin möisi
A vida, essa traquina esperta e jovem,
Deu-me uma flauta alegre, encantada,
Num galho sonoro, por amor achado,
Da videira foi retirada.

Toquei uma polca bem pequenina,
E de alegria eu ri e chorei.

Depois, nas noites, sentado sozinho,
Na relva do lar tão querido,
Um cordeirinho pulava no pasto
E o mundo era claro e florido.

Toquei uma polca bem pequenina,
E de alegria eu ri e chorei.

Deixei então minha terra distante
E fui pelo mundo a vagar.
Chorei minha juventude perdida
E a moça que me fez penar.

Toquei uma polca bem pequenina,
E de alegria eu ri e chorei.

Se minha doce morena me esqueceu,
Não vou por isso sofrer.
O mundo tem moças por todo lado,
Como há morangos no terreiro a crescer.

Toco uma polca bem pequenina,
E de alegria eu rio e choro.

Embora eu seja pobre de berço
E o caminho tenha perigos mil,
Canto alegrias de reis e príncipes
Na beira da estrada sutil.

Toco uma polca bem pequenina,
E de alegria eu rio e choro.

O mundo bem que queria roubar-me
Minha flauta e parti-la ao meio,
Mas não a troco por estrelas nem ouro,
Nem por tonel de prata alheio!

Voltar para a lista de músicas

Imagine

Imagine there’s no heaven
It’s easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today

Imagine there’s no countries
It isn’t hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace

You may say I’m a dreamer
But I’m not the only one
I hope someday you’ll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world

You may say I’m a dreamer
But I’m not the only one
I hope someday you’ll join us
And the world will live as one
Imagine que não exista paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno sob nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente

Imagine que não há países
Não é difícil
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo será um só

Imagine que não existam posses
Eu me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo inteiro

Você pode dizer que sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo viverá como um só

Voltar para a lista de músicas

José

E agora, José?
A festa acabou, a luz apagou,
o povo sumiu, a noite esfriou,
e agora, José? E agora, Joaquim?
E agora, Raimundo? E agora, você?
Você que é sem nome, que zomba dos outros,
você que faz versos, que ama, protesta?
E agora, José?

Está sem mulher, está sem discurso,
está sem carinho, já não pode beber,
já não pode fumar, cuspir já não pode,
a noite esfriou, o dia não veio,
o bonde não veio, o riso não veio,
não veio a utopia e tudo acabou
e tudo fugiu e tudo mofou,
e agora, José? E agora, José?

Sua doce palavra, seu instante de febre,
sua gula e jejum, sua biblioteca,
sua lavra de ouro, seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?

Com a chave na mão quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.

José, e agora?
Se você gritasse, se você gemesse,
se você tocasse a valsa vienense,
se você dormisse, se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro qual bicho-do-mato,
sem teogonia, sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
você segue, José?

Voltar para a lista de músicas

Na bahia tem…

Auê! Senhora Terra de São Salvadô!
Vatapá! Auê terra bendita
de Senhô São Salvadô!
Xangô é Salvadô!
Crédo cruz!
Capêta! Dilá!
Êta! Êta! Êta!
Na Bahia tem, Côco de vintem, oh! Iáiá!
Lá na Bahia tem, lá na Bahia tudo há
Auê! Tum, tum, tum, auê!

Voltar para a lista de músicas

Ne pitkän matkan kulkijat
(Aqueles que percorrem longos caminhos)

Ne pitkän matkan kulkijat 
ne yhtyvät, ne eroovat,
ken kysyisi nimeä heiltä!
Ne etsijät ne ehtivät,
ne salasanain hyräilijät
ne tulevat kaikilta teiltä.

Ja niill’ on merkit mentävät,
tien puissa piirut heleät,
on puissa piirut heleät,
tien merkit ompi niill’,
siskoissieluja ohjaa.

Ja niill’ on pitkä määränpää,
se vetten takaa kimmeltää
vasten hopeansinistä pohjaa.

Ne kysyisikö mistä leivän saa,
kun vaan on kaunis Jumalan maa
ja kaunis on iltainen rusko.

Ne kulkemahan Luoja loi
ja korpit niille leivän toi,
sillä niillä on ihana usko.
Aqueles que percorrem longos caminhos 
se encontram, se separam,
quem lhes perguntaria o nome?
Os que buscam, esses chegam,
os que sussurram palavras secretas
vêm de todas as direções.

E têm sinais a seguir,
nas árvores da estrada, marcas brilhantes,
nas árvores, marcas brilhantes,
os sinais estão no caminho,
e almas-irmãs os guiam.

E têm um destino distante,
que brilha além das águas
contra o fundo azul prateado.

Perguntariam eles onde encontrar o pão,
se a terra de Deus é tão bela
e belo é o brilho do entardecer.

Foi para caminhar que o Criador os fez,
e os corvos lhes trouxeram o pão,
pois possuem uma fé maravilhosa.

Voltar para a lista de músicas

Nearer, My God, to Thee
(Mais perto, meu Deus, de Ti)

In articulo mortis
Cælitus mihi vires

Nearer, my God, to Thee,
Nearer to Thee!
E’en though it be a cross
That raiseth me.

There let the way appear,
Steps unto heav’n;
All that Thou sendest me,
In mercy giv’n;

Still all my song shall be
Nearer, my God, to Thee.

Though like the wanderer,
The sun gone down,
Darkness be over me,
My rest a stone;

Angels to beckon me
Nearer, my God, to Thee.

Or if, on joyful wing
Cleaving the sky,
Sun, moon, and stars forgot,
Upward I fly!

acompanhamento latino:
In articulo mortis
Cælitus mihi vires
Deo adjuvante non timendum
In perpetuum
Dirige nos Domine
Ad augusta per angusta
Sic itur ad astra
Excelsior.
No momento da morte
Do céu me vêm as forças

Mais perto, meu Deus, de Ti,
Mais perto de Ti!
Mesmo que seja uma cruz
Que me ressuscita.

Ali, que o caminho apareça,
Degraus para o céu;
Tudo o que me envias,
Em misericórdia concedida;

Ainda assim, toda minha música deve ser
Mais perto, meu Deus, de Ti.

Embora como o andarilho,
O sol se pôs,
A escuridão está sobre mim,
Meu repouso uma pedra;

Anjos para me acenar
Mais perto, meu Deus, de Ti.

Ou, se com asas abertas
desbravando o céu
Sol, Lua e estrelas esquecendo,
para cima eu voar


No momento da morte
Do céu me vêm as forças
Com a ajuda de Deus, não há o que temer
Para sempre
Guia-nos, Senhor.
Aos grandes feitos pelos caminhos estreitos
Assim se vai aos astros
Mais alto.

Voltar para a lista de músicas

O trenzinho

Vamos todos bem depressa
bem depressa vamos todos,
para a casa d’avozinha
Vai o tren subindo a serra,
Oh! Que pressa que nós temos.
De beijar nossa velhinha!
Adeus, oh gente!
Que alegria nós sentimos,
Avistando bem de longe,
sua saia pintadinha

Voltar para a lista de músicas

Oi kallis Suomenmaa

Oi kallis Suomenmaa
Sun koskiesi kuohua ja
honkiesi huminaa
suo mun kuunnella
kunnes hetki lähtöni lyö
Ei toista kalliimpaa
Voi maailmasta löytää
Kuin tämä köyhä kotimaa
Jonka kauniiks' on kasvatellut
taattojemme työ

Korpees' raivio
Kulta vainio
Raatain luoda nyt meidän vuoro on
Sulle tahdomme
Suoda kaikkemme
Puolestas' seistä saakka kuolohon

Oi Suomi synnyinmaa
Suo helmahas' sun poikasi
onnellista nukahtaa
Kun hän henkensä halvan sulle antanut on
Ei muuta kunniaa
Kuin kuulla kummultansa
Sun kuusiesi kuiskinaa
Kun sä kätkenyt olet hänet viime lepohon
Ó querida terra da Finlândia,
o rugido dos teus rios e
o sussurro das tuas pinheiros
deixa-me ouvir
até que chegue a hora da minha partida.
Não há no mundo
lugar mais precioso
do que esta pátria pobre,
tornada bela pelo
esforço dos antepassados.

Transformando pântanos
em campos dourados,
agora é a nossa vez de trabalhar.
A ti queremos
Dar tudo o que temos,
por ti lutar até o fim da vida.

Ó Finlândia, terra natal,
Permite ao teu filho
adormecer em teu colo,
depois que te deu sua vida simples
Não quer outra glória,
senão ouvir lá do alto
o sussurrar dos teus pinheiros,
quando o acolhes em seu repouso final.

Voltar para a lista de músicas

Psalmi 23 (Salmo 23)

Herra on minun paimeneni,
ei minulta mitään puutu.
Hän vie minut vihreille niityille,
hän johtaa minut vetten ääreen,
siellä saan levätä.
Hän virvoittaa minun sieluni,
hän ohjaa minut oikeaa tietä
nimensä kunnian tähden.

Vaikka minä kulkisin
pimeässä laaksossa
en pelkäisi mitään pahaa,
sillä sinä olet minun kanssani.
Sinä suojelet minua kädelläsi,
johdatat paimensauvallasi.

Sinä katat minulle pöydän
vihollisteni silmien eteen.
Sinä voitelet pääni tuoksuvalla öljyllä,
ja minun maljani on ylitsevuotavainen.

Sinun hyvyytesi ja rakkautesi
ympäröi minut
kaikkina elämäni päivinä,
ja minä saan asua Herran huoneessa
päivieni loppuun asti
O Senhor é o meu pastor,
nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos,
guia-me mansamente a aguas
mui quietas.
Refrigera a minha alma,
guia-me pelas veredas da justiça
por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse
pelo valle da sombra da morte
não temeria mal algum,
porque tu estás comigo.
a tua vara
e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim
na presença dos meus inimigos.
Unges a minha cabeça com óleo,
e o meu cálice transborda.

Certamente a tua bondade e a misericórdia
me seguirão
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
por longos dias.

Voltar para a lista de músicas

Sanctus

Sanctus, sanctus, sanctus, 
dominus deus sabaoth.
Pleni sunt celi et terra gloria tua.
Osanna in excelsis.
Benedictus qui venit in nomine domini.
Osanna in excelsis.
Santo, Santo, Santo, 
Senhor Deus do Universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Hosana nas alturas.

Voltar para a lista de músicas

Siriri

Vem cá, oh Siriri!
As moças te chamam,
você não quer vir.

Elas chamam... não vem!
Oi, Siriri! Oi, Siriri!
Siriri, oi, meu Siriri!

É de mim só, só,
é de Maceió,
encontrei a velha
d’uma perna só!

Olha a velha! Olha a velha!
Oi, vem cá!
Siriri, venha cá, Siriri.

Siriri, o que é que há?
Maria chamando,
e você não vai lá!

Voltar para a lista de músicas

Son to Mother (Filho para a Mãe)

I start no
wars, raining poison
on cathedrals,
melting Stars of David
into golden faucets
to be lighted by lamps
shaded by human skin.

They
say you took my manhood,
Momma.
Come sit on my lap
and tell me,
what do you want me to say
to them, just
before I annihilate
their ignorance?
Eu não começo
guerras, derramando veneno
sobre catedrais,
derretendo Estrelas de Davi
em torneiras de ouro
iluminadas por lâmpadas
com cúpulas de pele humana.

Eles
dizem que você levou minha masculinidade,
Mamãe.
Senta no meu colo
e me diz,
o que você quer que eu diga
a eles, justo
antes de eu aniquilar
a ignorância deles?

Voltar para a lista de músicas

Tico-tico no Fubá

«Instrumental»

Voltar para a lista de músicas

Valkeat kaupungit (Cidades brancas)

Nään usein unessa ma kaupungin
Mun on kuin ois se jumalille luotu
Mun koskaan sinne astua ei suotu
Mut unessa sen tunnen kuitenkin

Yöt suven valkeat on yllä sen
Ja outo valo välkkyy ikkunoista
Niin yksin päivänsätehet ei loista
Ei kiilto raukenevain ruskojen

Siell' elää nuoruuteni unelmat
Ja elon yksinkertaisuus ja rauha
Vain ulapalta kulkee tuuli lauha
Ja laineet laiturihin kuolevat

Sa rauha valkeoiden kaupunkein
Oot osa elämäni unelmasta
Miks yksin laulussa
saat loistos vasta
Ja missä, missä on mun nuoruutein?
Freqüentemente, em sonho, vejo uma cidade
que me parece feita para os deuses.
Jamais me foi permitido pisar em suas ruas,
mas em sonho, eu a conheço por inteiro.

As noites do verão brilham sobre ela,
e uma luz estranha cintila nas janelas.
Não são apenas raios de sol que ali reluzem,
nem o brilho que se esvai das auroras suaves.

Ali vivem os sonhos da minha juventude,
e a simplicidade da vida, e sua paz.
Só o vento sopra brandamente do mar,
e as ondas morrem nos cais, em silêncio.

Ó paz das cidades brancas e serenas,
tu és parte do sonho da minha existência.
Por que apenas em canção
brilhas com beleza?
E onde, onde está minha juventude perdida?

Voltar para a lista de músicas